Cuauhtémoc torturado: pintura de Leandro Izaguirre (México) no século XIX |
O significado de seu nome é “A águia que descendeu”.
Antes de se tornar o último Imperador Asteca, no México, foi chefe de armas do
exército que resistiu e expulsou os espanhóis da capital Tenochtitlán. Durante seu governo, entre 1520 e 1521, teve de lidar com a decadência do
Império através da falta de água doce, da fome e de doenças terríveis como a
varíola - trazida pelos conquistadores espanhóis.
Em 1521, o determinado capitão espanhol Hernán Cortez voltou com
um poderoso exército e se aliou aos tlaxcaltecas - rivais dos Astecas -,
conseguindo assim capturar Cuauhtémoc e dominar a fantástica civilização
Asteca. Segundo a Carta de Relación, escrita por Hernán Cortez ao
rei da Espanha (Carlos I), Cuauhtemóc “me disse em sua língua que já havia
feito de tudo para defender seu povo e que agora fizesse com ele o que quisesse;
pegou meu punhal e pediu para ser apunhalado..”.
Inicialmente, Cortez não tinha interesse em elimina-lo,
pois seria um aliado na reconstrução de Tenochtitlán. Com o passar dos anos e
as crescentes tensões entre a população autóctone e os espanhóis, o conquistador ibérico mandou
torturar o líder Asteca em uma manhã como a de hoje, há 490 anos.
Neste exato momento, em qualquer instituição dentro do
México, a bandeira do País está hasteada a meio-mastro. Uma bela homenagem ao “jovem
avô do México” como definiu com maestria o poeta local Ramón Velarde.
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