Reconstituição artística |
Há 107 anos, o fenômeno de Tunguska chocou a Terra. Durante décadas, ninguém soube explicar o que realmente aconteceu no centro da Sibéria para que 200 quilômetros quadrados fossem devastados e milhares de árvores fossem destruídas. Na década de 1920 algumas expedições foram realizadas até chegarem a cratera do impacto. Hoje, é consenso que se tratou de um asteroide de cerca de 30 metros que vaporizou-se na atmosfera terrestre antes de se chocar com a superfície - a explosão foi equivalente a 185 bombas de Hiroshima. Por sorte, o fenômeno aconteceu em um local inóspito e quase desabitado da Terra.
“Se alguém quiser começar uma conversa sobre as questões dos asteróides, a palavra que se deve dizer é Tunguska”, disse Don Yeomans à NASA, no centenário do fenómeno. "Na era moderna, é a única entrada de um grande meteoróide que se conhece e de que há testemunhas em primeira mão”, explicou o então responsável pelo departamento dos Objectos Próximos da Terra do Laboratório de Jet Propulsion da NASA. Hoje, a população mundial é de aproximadamente 7 bilhões de habitantes, portanto, um novo asteroide de proporções similares, provavelmente, não escaparia aos nossos olhos.
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