Fonte histórica e imagem idealizada por Hollywood |
Morreu em 12 de agosto de 30 a.C. uma das raras figuras femininas de poder no mundo antigo. Cleópatra foi a “última Faraó” do Egito antes do domínio romano. Ela não era egípcia de sangue. Seus ancestrais eram da linhagem do general Ptolomeu, um dos braços direitos de Alexandre, o Grande, e Faraó do Egito entre 323-283 a.C.
Aos 17 anos, Cleópatra já era admirada por suas habilidades de estadista, tenacidade e dotes intelectuais - falava fluentemente egípcio, árabe, persa, aramaico, etíope e somali, além de suas línguas maternas. Segundo o historiador Plutarco, sua arma sedutora era a inteligência brilhante, viva e fulgurante. Percebendo a ascensão de Roma, aliou-se aos romanos e se consolidou no poder através de um caso amoroso com o imperador Júlio César, com quem se casou. Após a morte dele, teve um intenso relacionamento com outro romano notável: o militar e político Marco Antônio.
Morte e legado
Efígie de Cleópatra em moeda |
Textos antigos afirmam que Cleópatra morreu se deixando picar por uma cobra, aos 39 anos. A hipótese mais difundida é suicídio ao lado de Marco Antônio por causa da derrota para Otávio Augusto na batalha naval de Áccio, na Grécia. Esse evento foi definitivo para o fim da República e inicio do Império Romano. Alexandria deixou de ser um centro cultural e passou a ser uma província romana qualquer.
A história de Cleópatra ecoa através do tempo com incalculáveis produções teatrais, literárias, artísticas e cinematográficas.
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