Donald Johanson mostra "Lucy", o fóssil de aproximadamente 3,2 milhões de anos. |
Em Afar, na Etiópia, foi encontrado, há 41 anos, o fóssil de hominídeo mais antigo já visto até então. O esqueleto feminino quase completo, incluindo o crânio, foi achado pelo antropólogo norte-americano Donald Johanson. Logo, sua equipe se reuniu para beber e ouvir Beatles. Daí surgiu a ideia de nomear o fóssil descoberto de Lucy (da faixa "Lucy in the sky with Diamonds"), cujo nome cientifico foi definido como Australopitecus Afarensis.
A datação de aproximadamente 3,2 milhões de anos foi definida pela camada basáltica onde o fóssil foi encontrado usando-se o método Potássio-Argônio. A turma de Johanson trabalhou no local muito tempo depois, encontrando vários esqueletos da mesma época, podendo aferir com boa precisão as seguintes características:
1) Lucy viveu naquela região há mais de 3 milhões de anos.
2) Ela e seus parentes andavam sobre dois pés - isto é, eram bípedes.
3) Sua altura aproximada era de 1,3 metros.
4) Seu crânio tinha um volume de 450 cm3. Para comparação, chimpanzés modernos têm crânios de 350 cm3 e nós temos crânios de 1500 cm3.
5) É possível, mas não é inteiramente seguro, que a espécie de Lucy esteja na linha ancestral que deu origem à nossa espécie, o "homo sapiens."
Lucy deixou de ser o esqueleto de hominídeo mais antigo após a descoberta de um novo fóssil da espécie "Ardipithecus ramidus", que viveu há 4,4 milhões de anos.
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