sexta-feira, 29 de maio de 2015

Tomada de Constantinopla: O implacável Maomé II e a ascensão turca

O Sultão Maomé II entrando em Constantinopla. Pintura de Fausto Zonaro (1854-1929)

          Em uma terça-feira, 29 de Maio de 1453, o poderoso Império Bizantino caía diante da vigorosa ofensiva do sultão Maomé II, que comandando o Império Otomano, tomou Constantinopla depois de um cerco de quase dois meses. Foi o último suspiro do Império Romano do Oriente (Bizantino), que se manteve por 977 anos após o fim do Império Romano do ocidente. A queda de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, é um evento histórico por convenção, pois marcou o fim da Idade Média na Europa.
          A intenção do sultão Maomé II era estratégica. Aos 49 anos, ele passara a governar uma das porções de terras mais desejadas do mundo. Constantinopla, atual Istanbul na Turquia, era um entreposto que conectava a Europa á Ásia, por onde passava quase toda a logística envolvendo o comércio, seja por caravanas ou pelo mar. O Império Otomano se manteve dominante por quase meio milênio, quando em 1923 a Turquia se tornou uma República.
O ataque decisivo!
          Era madrugada quando Maomé II ordenou que os mercenários e prisioneiros do seu exército atacassem com força total as muralhas de Constantinopla. Após duas horas, contando com cerca de 80 mil soldados e 126 navios, conseguiram abrir um buraco nas muralhas com tiros de canhão e invadir a cidade. Maomé II entrou á tarde na cidade sendo agraciado pelos súditos turcos e ordenou que a Catedral se tornasse uma Mesquita.  O impacto no ocidente foi rápido. Nenhum cristão poderia atravessar as rotas de comércio para a Índia e a China, de onde provinham as valiosas especiarias.  

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